quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Vida: Uma caixinha de surpresas - Parte I


Tudo nos filmes é perfeição, já percebeu? Uma menina é novata na escola, a nerd, que ninguém conhece, e se apaixona pelo popular e mais disputado garoto que é o capitão do time de futebol, ele não liga pra ela. E do nada ele começa a nota-la . Eles não conseguem ficar juntos, e no final estão lá um do lado do outro, se beijando. “Blá, blá, blá…” Seria tão bom se nossa vida fosse um filme não é?  Iríamos encontrar a pessoa certa, e no final terminaríamos juntos. No final ia tudo acabar bem, do jeito que está escrito no roteiro. Seria maravilhoso se tudo que escrevêssemos, acontecesse-se, nada ia ser dor, não teríamos de passar por situações difíceis, nem lutar tanto para conseguir a pessoa amada, tudo seria correspondido, iríamos ter nossos próprios mundos, inventarmos nossas próprias ações e sermos quem bem entendermos. Seria bom não é? Ser tudo ficção, se errarmos termos a segunda, terceira, quarta vez de voltar atrás e fazer tudo de novo, e sempre o correto. Ia ser ótimo esbarrarmos com nossa alma-gêmea na rua, derrubar o que ela segurava ajudá-la a recolher suas coisas, tocá-la a mão, e ter um encontro de olhares. Puft. Paixão a primeira vista. Quem não deseja ser o diretor de sua própria fita, bombar nos cinemas e terminar tudo bem. Mas se liga, é que nem aquele ditado. “Tudo que é bom dura pouco”. Ou você esqueceu que todo filme dura apenas 2 horas?

Minha infância mesmo passando por muitas mudanças figurativa e literalmente, foi muito boa, meus pais me deram as coisas mais importantes para se formar um ser humano digno: amor, alegria, princípios, respeito, educação... Claro que essas coisas em nada se comparam em ter conhecido desde pequena algo insubstituível, essencial e indispensável que é a presença de Deus em minha vida, e que Ele quem me guia, e quem ajudou a mim e a minha família a passarmos por momentos difíceis, afinal...eles vem e vão assim como o dia e a noite.
Quando o Breno partiu definitivamente da minha vida, minha mãe esteve sempre ao meu lado, com ausência do meu pai ela se tornou mais especial ainda, me acompanhando, e alegrando cada dia mais, e eu agradeço muito a Deus pela vida dela.
Eu estava decidida a esquecer o Breno, e foi então que o Diego apareceu na minha vida, a pessoa que eu menos esperava pois vivemos nossa infância juntos, ele veio para a igreja que eu congrego desde sempre quando éramos pequenos, e mal nos cumprimentávamos  até que ele me cumprimentou com um abraço o que nunca tinha acontecido antes, eu na hora levei um susto, mas não achei que fosse grande coisa, pelo menos não parecia.
Até que em um belo dia, eu estava olhando meu facebook quando vi uma postagem dele dizendo que ele estava pensando em alguém, como eu sou curiosa fui logo perguntar quem era, e como ele nunca me dizia a minha curiosidade nos levou a conversarmos todo dia o tempo todo, e fomos nos conhecendo, ficando mais amigos todos da igreja estavam sabendo que ele estava apaixonado por mim, menos eu...quero dizer, eu sabia no fundo, mas nunca pensei que fosse verdade até que um dia ele disse que a pessoa que ele estava apaixonado era eu, nessa altura do campeonato eu já estava apaixonada por ele, não totalmente pois eu estava com medo porque vai que não fosse eu?
E realmente era eu, minha mãe começou a ver  o que estava acontecendo, pois boatos corriam e começamos a nos falar mais e ele começou a me ligar toda noite, ficávamos horas conversando, e eu já estava conversando com ela sobre ele que queríamos levar esse relacionamento adiante, então depois de muito insistir com ela finalmente dia 22/04/2012 tudo se concretizou e uma pequena história de apenas 5 meses começou.
Todos sempre me diziam que todo início de relacionamento é tudo as mil maravilhas, e realmente é mesmo, devido às atividades da igreja nos víamos todo dia e era maravilhoso, aproveitávamos todas as oportunidades que tínhamos de ficarmos juntos, nossos dias eram cheios de declarações e carinhos, nos falávamos o dia todo e contávamos as horas para nos vermos tudo ia perfeitamente bem, passei meu primeiro dia dos namorados realmente namorando, ele foi até a minha casa, levou flores e chocolates, vimos um filme que eu confesso que não foi o que eu queria ver mas foi tudo muito bom, até o final do quarto mês, de acordo com o calendário namoramos cinco meses, mas para mim apenas quatro.

3 comentários:

  1. pois é Nanda... se fossem como nos filmes, iiiiiii, seriaa uma maravilha, mas, fazer o que né....

    Seria maravilhoso se acontece igual na parte em que vc disse que:

    "Ia ser ótimo esbarrarmos com nossa alma-gêmea na rua, derrubar o que ela segurava ajudá-la a recolher suas coisas, tocá-la a mão, e ter um encontro de olhares. Puft. Paixão a primeira vista."

    Nossa , aii seria D+, super lindo e talz... mas isso deve ser Topo aleatório(sei lá),, pena que só acontece isso em Filmes !

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  2. Nada é tão fácil na vida real, mas veremos o que acontecerá ! haha

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