quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Novas Alegrias


Com o tempo a gente aprende que errar é humano, que todos nós erramos e que ás vezes mesmo certos, temos que abaixar a cabeça e pedir desculpas. Ás vezes é preciso ouvir o que as pessoas têm a dizer; Com o tempo aprendemos a jogar nessa vida, aprendemos que a cada tombo é preciso se levantar com a cabeça erguida; Aprendemos que nem todas as manhãs são de sol, e que nem sempre tudo na vida é como queremos; Com o tempo conhecemos pessoas, e descobrimos sentimentos; Com o tempo aprendemos a dar valor á cada segundo que temos, pois aprendemos que em um segundo tudo pode mudar; A vida passa e descobrimos quem são nossos amigos verdadeiros; e ás vezes que pessoas desconhecidas de valorizam mais do que  as que estão todos os dias com você; Com o tempo a gente erra,mas também acerta e mais cedo ou mais tarde,a gente aprende que temos que aceitar cada um como é. E que ninguém e melhor que ninguém; Com o tempo a própria vida vai te ensinar como viver.


Você deve estar pensando “Nossa que vida trágica dessa menina, só tem tristeza e desilusão”, nada disso já dizia um provérbio antigo que quando o amor machucasse, a amizade seria a cura e isso é a mais pura verdade, eu tenho orgulho de dizer que eu tenho os melhores amigos desse mundo.
Antigamente eu pensava que todos que me chamavam de amiga eram meu amigos, mas com o tempo e principalmente com os problemas que enfrentei e que ainda enfrento eu percebo quem são meus amigos de verdade, aqueles que eu realmente posso contar e que não vão me abandonar independentemente do que aconteça, e graças à Deus eu tenho amigos assim.
Com o passar dos anos e principalmente depois da minha experiência em fazer amizades com o sexo oposto, eles por incrível que pareça se tornaram minha preferência, não que eu não tenha amigas eu realmente tenho, mas as verdadeiras podem ser contadas nos dedos de uma mão, eu percebi que ter amizade com garotos pode ser muito bom também, principalmente amigos como os meus, que sempre estão comigo, demonstram um amor muito grande por mim e me auxiliam em todos os momentos.
Eu tenho amigas que sentem essa dificuldade, mas se você é uma garota e tem essa dificuldade eu te digo tente, porque eu já devo ter dito pra algumas pessoas que todo garoto tem um lado criança essas coisas, todos tem as suas bobagens de garoto mesmo e você pode encontrar muitos que queiram ser amigo mas com outras intenções, mas não desista menina existem garotos que realmente sabem o que é amizade.
Como eu já disse eu nasci na igreja que até hoje congrego, e fiz muitas amigas mas confesso que nada se compara com meus amigos, algumas meninas podem não concordar comigo, mas eu acho que prefiro a amizade com eles porque eu sou daquele tipo de garota que gosta de jogar vídeo game, jogar bola essas coisas, mas nunca perco meu lado feminino, gosto muito de me arrumar mais especificamente de me maquiar.
O ano de 2012 foi um ano que eu confirmei mais ainda tudo que eu penso deles, foi o ano que conheci três dos garotos mais importantes da minha vida, Eduardo Marques, Mateus Oliveira e William Souza. Também conheci Brenda, uma menina super especial que essa sim eu posso chamar de amiga e que faço tudo por um sorriso dela, e continuei estudando com a Sarah que é minha amiga desde a 6° série, e acreditem ou não nunca estudamos na mesma sala, só na mesma escola, mas nossa amizade permanece firme há cinco anos.
Foi o ano perfeito, passamos o ano ajudando um ao outro, fazíamos tudo juntos trabalhos, deveres, saímos juntos nos divertimos muito, mas também passamos por muitas coisas ruins juntos mas que nunca foram suficientes e eu acho que nada nunca será, para destruir a nossa amizade.
Com tudo que foi dito, eu quero encorajar você que está lendo isso a não desistir da amizade, pois existem sim muitas pessoas que fingem que são nossos amigos, porém sempre tem aqueles que você pode chamar de verdadeiros, e que como no meu caso acabam se tornando uma família e te ajudando a passar por coisas que muitas vezes você não quer contar nem para os seus pais, então seja amigo e terás muitos amigos. 


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Vida: Uma caixinha de surpresas - Parte II - Final


Com o tempo, tive a certeza de que terminaríamos em breve pois ele estava muito diferente comigo, e em um domingo, que eu pensei que fosse só mais um, por causa dessa certeza, no sábado escrevi uma carta pra ele dizendo tudo o que eu estava sentindo, e entreguei-a no domingo com muito medo da resposta, eu pedi que ele a lesse quando chegasse em casa e assim que ele a leu eu perguntei se ele estava pensando no que responder ele disse que sim, mas que não sabia como dizer, foi ai que essa certeza veio a tona.
Eu perguntei o porquê disso, então ele disse mais ou menos assim: Eu não sei como dizer isso, mas eu já venho sentindo isso há um tempo, mas eu não sinto mais o mesmo amor que eu sentia por você, aquele do início do nosso relacionamento, eu sei que você é sensível e vai chorar ao ler isso então lhe peço desculpas.”.
E com isso, lágrimas vieram sem esforço algum foi um golpe bem forte, mesmo eu vendo os sinais de que isso vinha realmente acontecendo, ele não tinha mais a mesma paciência de antes comigo, não fazia mais tanta questão de me impressionar, nem de estar comigo, ele chegou até a sair com os amigos no dia do nosso “aniversário” de namoro ao invés de passar comigo, mas dizer aquilo foi demais.
Mais tarde naquele mesmo dia, conversávamos no facebook e ele pediu um tempo, mesmo eu não querendo, mesmo triste eu aceitei, mesmo sabendo que eu o viria a noite no culto e não poderia agir normalmente com ele, estava certo de que seria assim, mas para minha surpresa não foi, quando eu cheguei na igreja ele estava me esperando na porta nos cumprimentamos, ele pegou na minha mão e disse “Você viu a mensagem que eu te mandei?” eu disse que não com a cabeça e quando sentamos no banco eu vi e estava escrito “Vou sentar com você tá? J.
Eu fiquei sem entender nada, pois ele começou a agir como se nada tivesse acontecido, me fazendo carinho, pegando na minha mão, eu achei estranho, mas retribui e não perguntei nada no momento, só quando voltamos para casa e ele deu a seguinte resposta: “Eu decidi não dar mais esse tempo, eu me apaixonei novamente por você, não vou terminar com você.” E mais uma vez eu fiquei em sem entender completamente nada, mas eu mal sabia que o melhor seria que ele tivesse terminado comigo naquele dia, pois depois ele me contou que estava meio confuso, porque tinha outra garota na jogada.
O quinto mês foi com certeza o pior mês do nosso namoro, pois eu sofri demais! Ele estava muito frio comigo, diferente, mal pegava na minha mão e qualquer coisa que eu falava ele perdia a paciência, eu tinha medo 24h por dia de falar uma coisa errada e acabar com tudo, e nesse tempo, Jorge que já era meu amigo se tornou meu melhor amigo e confidente, ele me ouvia chorar, me dava conselhos, com ele eu desabafava e chorava e falava tudo que estava acontecendo, ele sempre me aconselhou a terminar para parar com essa dor, essa insegurança, porém eu não conseguia ele foi meu primeiro namorado e eu realmente o amava.
Até que dia 10/09/2012 tudo acabou, e do jeito mais frio possível, exatamente como estava nosso relacionamento, ele não mostrou em nenhum momento que se sentia mal por mim, foi assim por uma conversa de facebook, eu geralmente não choro na frente das pessoas, mas nesse dia quem estava lá pra recolher minhas lágrimas? Sim, minha mãe.
Assim que terminamos oficialmente fui ao banheiro e comecei a chorar, apaguei tudo dele do meu celular, mensagens, fotos e tudo mais. Fiquei indecisa se contava para minha mãe na hora ou não mas alguma hora ela iria saber então, eu sai do banheiro chorando e ela começou a perguntar o que estava acontecendo eu não conseguia falar, só chorava até que ela me abraçou e eu fui me acalmando, então consegui contar e ela me disse que estava vendo que ele não estava mais interessado em mim, que eu estava namorando sozinha e eu realmente estava, mas agora que superei tudo isso vejo que tudo serviu de aprendizado, até porque já passei por coisas muito piores do que essa, mas como para todo adolescente qualquer coisa é o fim do mundo, mas isso não foi.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Vida: Uma caixinha de surpresas - Parte I


Tudo nos filmes é perfeição, já percebeu? Uma menina é novata na escola, a nerd, que ninguém conhece, e se apaixona pelo popular e mais disputado garoto que é o capitão do time de futebol, ele não liga pra ela. E do nada ele começa a nota-la . Eles não conseguem ficar juntos, e no final estão lá um do lado do outro, se beijando. “Blá, blá, blá…” Seria tão bom se nossa vida fosse um filme não é?  Iríamos encontrar a pessoa certa, e no final terminaríamos juntos. No final ia tudo acabar bem, do jeito que está escrito no roteiro. Seria maravilhoso se tudo que escrevêssemos, acontecesse-se, nada ia ser dor, não teríamos de passar por situações difíceis, nem lutar tanto para conseguir a pessoa amada, tudo seria correspondido, iríamos ter nossos próprios mundos, inventarmos nossas próprias ações e sermos quem bem entendermos. Seria bom não é? Ser tudo ficção, se errarmos termos a segunda, terceira, quarta vez de voltar atrás e fazer tudo de novo, e sempre o correto. Ia ser ótimo esbarrarmos com nossa alma-gêmea na rua, derrubar o que ela segurava ajudá-la a recolher suas coisas, tocá-la a mão, e ter um encontro de olhares. Puft. Paixão a primeira vista. Quem não deseja ser o diretor de sua própria fita, bombar nos cinemas e terminar tudo bem. Mas se liga, é que nem aquele ditado. “Tudo que é bom dura pouco”. Ou você esqueceu que todo filme dura apenas 2 horas?

Minha infância mesmo passando por muitas mudanças figurativa e literalmente, foi muito boa, meus pais me deram as coisas mais importantes para se formar um ser humano digno: amor, alegria, princípios, respeito, educação... Claro que essas coisas em nada se comparam em ter conhecido desde pequena algo insubstituível, essencial e indispensável que é a presença de Deus em minha vida, e que Ele quem me guia, e quem ajudou a mim e a minha família a passarmos por momentos difíceis, afinal...eles vem e vão assim como o dia e a noite.
Quando o Breno partiu definitivamente da minha vida, minha mãe esteve sempre ao meu lado, com ausência do meu pai ela se tornou mais especial ainda, me acompanhando, e alegrando cada dia mais, e eu agradeço muito a Deus pela vida dela.
Eu estava decidida a esquecer o Breno, e foi então que o Diego apareceu na minha vida, a pessoa que eu menos esperava pois vivemos nossa infância juntos, ele veio para a igreja que eu congrego desde sempre quando éramos pequenos, e mal nos cumprimentávamos  até que ele me cumprimentou com um abraço o que nunca tinha acontecido antes, eu na hora levei um susto, mas não achei que fosse grande coisa, pelo menos não parecia.
Até que em um belo dia, eu estava olhando meu facebook quando vi uma postagem dele dizendo que ele estava pensando em alguém, como eu sou curiosa fui logo perguntar quem era, e como ele nunca me dizia a minha curiosidade nos levou a conversarmos todo dia o tempo todo, e fomos nos conhecendo, ficando mais amigos todos da igreja estavam sabendo que ele estava apaixonado por mim, menos eu...quero dizer, eu sabia no fundo, mas nunca pensei que fosse verdade até que um dia ele disse que a pessoa que ele estava apaixonado era eu, nessa altura do campeonato eu já estava apaixonada por ele, não totalmente pois eu estava com medo porque vai que não fosse eu?
E realmente era eu, minha mãe começou a ver  o que estava acontecendo, pois boatos corriam e começamos a nos falar mais e ele começou a me ligar toda noite, ficávamos horas conversando, e eu já estava conversando com ela sobre ele que queríamos levar esse relacionamento adiante, então depois de muito insistir com ela finalmente dia 22/04/2012 tudo se concretizou e uma pequena história de apenas 5 meses começou.
Todos sempre me diziam que todo início de relacionamento é tudo as mil maravilhas, e realmente é mesmo, devido às atividades da igreja nos víamos todo dia e era maravilhoso, aproveitávamos todas as oportunidades que tínhamos de ficarmos juntos, nossos dias eram cheios de declarações e carinhos, nos falávamos o dia todo e contávamos as horas para nos vermos tudo ia perfeitamente bem, passei meu primeiro dia dos namorados realmente namorando, ele foi até a minha casa, levou flores e chocolates, vimos um filme que eu confesso que não foi o que eu queria ver mas foi tudo muito bom, até o final do quarto mês, de acordo com o calendário namoramos cinco meses, mas para mim apenas quatro.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Amor ou amizade? Parte II - Final


Logo de manhã cedo, ele foi até a minha casa, com isso tudo que havia acontecido não nos víamos há uma semana, pois nem para a escola ele ia mais, então eu o vi, e ficamos abraçados por uns 2 minutos, e ele entrou sentou no sofá ficamos sentados calados por um bom tempo até que ele olhou pra mim e disse: Minha mãe disse que eu tenho duas escolhas, uma é ir com ela e meus irmãos pra Paraíba, e a outra é ficar aqui e construir a minha vida sozinho, eu não sei o que fazer, o que você acha?” Nesse momento eu só pensava em dizer “fica” mas o que eu disse foi:Eu sei que é difícil, ficar aqui e construir a sua vida sozinho ia ser muito difícil, você sabe a minha opinião, mas você tem que ver o que é melhor pra você.” Ele abaixou a cabeça, ficou olhando fixamente pro chão por um tempo, e disse: Eu preciso falar com a sua mãe.” “Falar o que? Eu chamo ela aqui.”- disse eu. Ele apontou para a minha irmã que estava no computador na nossa frente, então eu entendi que ele não queria falar na frente dela, minha mãe estava no quarto, então eu disse:Vamos lá no quarto então.” Nos levantamos e ele disse: Espera, eu nunca falei isso antes tenho que pensar nas palavras.” Eu parei, olhei pra ele e disse: Você geralmente pensa antes de falar?” “Não, só quando é muito importante.” – ele disse ainda se olhando no espelho: “Vamos.”
Ao entramos no quarto vimos minha mãe fazendo as unhas:Mãe, o Breno quer falar com você.” – disse eu. Ela sem olhar para nós e continuando a fazer as unhas disse:Pode falar.”.
Eu nem imaginava o que ele iria dizer, mas estava nervosa não sei por que, então ele começou: Bom, a senhora sabe que eu gosto muito da sua filha... Nesse momento eu penseiEu não acredito que ele vai dizer isso! Ele deu uma pausa, respirou fundo e continuou:Eu acho que a senhora já sabe que eu estou prestes a me mudar, eu sei que vai ser difícil eu pensei muito nela antes de falar isso, pedi conselhos para minha mãe que por falar nisso gosta muito dela, mas eu estou decidido, e por mais difícil que possa ser eu quero pedir a mão dela em namoro.” Pronto, ditas estas palavras eu, que estava olhando pra ele abaixei a cabeça, ao mesmo tempo por medo da resposta, por incredulidade de que alguém havia tido essa coragem, e por nervosismo e esperança ao mesmo tempo, minha mãe parou de fazer as unhas quando ele terminou de falar, pensou, olhou pra ele disse:Você disse bem, vai ser muito difícil e vocês são muito novos, namoro à distância dói muito e assim como você pensou nela, eu também estou pensando nela ao dizer que não dá no momento.” Ele entendeu, e mesmo tristes fomos pra sala e o silêncio foi nosso companheiro, apenas nos sentamos e ficamos nos olhando até que ele pediu meu celular e colocou músicas que tinham a ver com tudo que vivemos, eu estava segurando muito para não chorar, até que eu olho pra ele e o vejo se desmanchando em lágrimas mesmo ele  tentando esconder que chorava eu conseguia ouvir, eu realmente percebi que ele me amava.
No dia seguinte, que fora o dia da partida e definitiva separação entre nós eu escrevi uma carta para ele, comprei um chaveiro de skate que ele adorava e eu e minha mãe fomos nos despedir, mal sabia eu que era a última vez que nos veríamos até então.
Quando estacionamos o carro na frente da casa dele levamos um susto, pois não havia carro nenhum em frente a casa, e a mesma se encontrava toda fechada e só havia um homem parado na frente, eu automaticamente pensei “Ele já foi embora” então minha mãe perguntou para o homem:O Breno tá ai? Sim.- disse ele entrando na casa, e quando eu menos espero Breno, Emerson e Henio aparecem na porta.
Eu e minha mãe descemos do carro e eu dei um suspiro aliviada por vê-lo, era um dia chuvoso então ele me tirou do carro com um guarda-chuva até a porta, entramos e eu e minha mãe sentamos em um sofá, e ele os amigos e a mãe dele sentaram no outro, apenas ficamos nos olhando e elas conversando, não era o tipo de despedida que eu tinha em mente, até porque tivemos pouco tempo pois eu e minha mãe tínhamos um compromisso.
Eu estava agoniada com isso, eu queria falar a sós com ele e entregar os presentes, e quando sentia raiva em pensamento ele pediu meu celular, escreveu e me entregou dizendo que eu estava linda, eu agradeci e disse que tinha presentes pra ele, ele disse que não tinha nada, e isso passando o celular um pro outro sendo que estávamos frente a frente, então o que eu mais temia aconteceu minha mãe me chamou para irmos embora.
Nos levantamos em direção a porta, eu abracei a mãe dele e os amigos, e minha mãe foi abraçar a mãe dele, enquanto isso eu tirei os presentes da bolsa e entreguei, ele agradeceu e disse que nunca iria esquecer, e ele pegou o guarda-chuva para me levar até o carro, na porta ele ficou meio indeciso em onde dar o beijo, mas como minha mãe estava dentro do carro foi na bochecha e disse:Venham nos visitar.” E foi isso, ele fitou o carro até ele sair de vista, e eu não consegui olhar para trás.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Amor ou amizade? Parte I


“O amor é um dos sentimentos mais difíceis e complicados de entender, nós crescemos sentindo um amor pela mãe e pelo pai mais nunca sabemos o que é esse AMOR, mais quando crescemos conhecemos pessoas que mechem com a gente. Não sabemos o que realmente é, mais quando começamos a sentir falta da pessoa, pensar somente nela, começamos a entender que é amor, que estamos apaixonados. Tem um amor que é o não correspondido que é o que mais dói o que, mas faz sofrer uma pessoa. Mas no final, todos os tipos de amor dar valor a vida e a tudo que nos foi dado, porque tudo que temos foi feito para amar.” 

Mas enfim, como toda garota eu tive minhas decepções amorosas também, minhas “paixonites” e que garota não teve? Quando eu tinha 11 anos eu comecei a gostar de um garoto muito lindo e que é lindo até hoje, o nome dele é Jonatan. Ele nunca foi igual aos outros garotos, nessa época ele era fofinho, loirinho uma graça, era muito tímido muito mesmo mal falava, mas não sei porque eu não conseguia parar de olhar para ele, pensar nele, e pedir ajuda para conquista-lo e isso durou até meus 13 anos e nada dele dar bola pra mim, mas com o tempo amadureceu, e continua sendo o menino perfeito, inteligente, educado, engraçado, e super família, mas tudo bem, isso está superado hoje somos muito amigos.
Na escola eu sempre fui boa aluna, sempre tirei notas boas e acho que isso conta bastante para que as pessoas prestem atenção em você, se bem que a maioria delas é por interesse mas tem sempre aqueles que você pode chamar de amigo de verdade, poucos mas existem, até porque tudo tem dois lados, e eu na 5° série conheci o lado ruim da escola, e de ser meio que o “centro das atenções”, pois sofri bullying e não foi qualquer coisinha não, me xingavam, debochavam e tudo, mas eu nunca deixei que isso tirasse o foco do meu futuro. Nesse ano conheci pessoas que não queria ter conhecido, mas conheci duas meninas muito especiais pra mim, apesar de hoje não ter mais tanto contato com elas, nesse ano me surpreendi, pois minha 4° série foi um dos meus melhores anos escolares, conheci uma menina chamada Lara, temos seis anos de amizade é conhecendo pessoas assim que você tem a certeza de que ainda existem pessoas que valem a pena.
Eu só fui realmente saber o que é se apaixonar na minha 7° série, por incrível que pareça mesmo eu sendo nova e inexperiente em tudo, em como conquistar alguém nem tinha noções de como me arrumar. Breno, um rapaz que eu nunca imaginaria que sentiria alguma coisa por mim sentiu, sem eu fazer absolutamente nada.
Tudo começou no primeiro dia de aula, em que a professora mapeou a sala eu fiquei na penúltima carteira do fundo na fileira da parede, e ele logo atrás de mim, o que no inicio não foi muito bom pra mim, pois eu ainda tinha dificuldade em falar com garotos a maioria das minhas amizades eram garotas e onde eu fiquei só tinham garotos, e para piorar ele fazia o estilo rockeiro e eu não curtia esse estilo na época o que me fez  sentir medo dele no início até ele começar a puxar papo, simplesmente pedindo uma caneta emprestada, desde então começamos a nos falar e ele disse que estava apaixonado por mim, eu não sentia o mesmo por ele, era a primeira vez que eu sabia que um garoto se apaixonara por mim, eu estava assustada, nunca tinha beijado nem nada, tentei dar um fora só que educadamente pois não queria magoá-lo, o que não funcionou durante uns meses mas no meio do ano ele percebeu e ficamos melhores amigos.
Se tudo tivesse acabado assim teria sido ótimo, porém comecei a sentir um sentimento maior do que o de amizade, e o pior ele não sentia mais nada por mim ele estava namorando uma garota da nossa escola, e era horrível vê-los todo dia juntos e ele pedindo conselhos pra mim, e falando que amava ela e não poder dizer o que eu sentia, até que  ele terminou com ela pois ela disse que estava em dúvidas sobre ele e outro garoto, e é claro eu fiquei muito feliz com isso.
Então ele me disse que o que ele sentia por mim havia voltado, e marcamos de ficar na escola no 2° intervalo, eu estava muito nervosa, pois não iria saber o que fazer, mas quando eu estava indo para o local marcado, eu o vi ficando com outra menina fiquei muito mal, foi um choque muito grande o que me fez brigar com minhas amigas pois elas já haviam me avisado sobre ele e eu não as ouvi, ele namorou com ela uma semana e mais uma vez ele namorou uma menina que não queria ele.
Mesmo com tudo isso, meu sentimento não morreu e nem o dele, foi então que o que sentíamos se concretizou no dia 13/11/2010 em que ele me chamou para ir ao cinema, fomos nós dois e dois amigos nossos, foi muito difícil eu conseguir a permissão dos meus pais porque até então eu nunca tinha saído com um garoto antes, que dirá 3 garotos mas com muita luta consegui, e esse momento foi inesquecível pra mim, o dia em que dei o meu primeiro beijo me lembro até de detalhes como o filme que vimos, o total de dinheiro que gastamos, a fileira que sentamos a sala em que ficamos, coisas que só garotas lembrariam mesmo.
Você deve estar pensando que depois disso namoramos e somos felizes até hoje? Nada disso, pois finais felizes fáceis assim só acontecem em filmes de contos de fadas. Depois desse dia eu fiquei com mais vergonha dele ainda, e ele aparentemente mais apaixonado pois queria me ver todo dia, o que se eu não fosse tão tímida não seria muito difícil pois ele morava na rua abaixo da minha, a não ser pelos meus pais é claro.
Enfim, chega o ano de 2011 e estudamos juntos novamente o que para mim foi a maior alegria e fez acender uma chama de esperança de que aquele ano seria o nosso ano, se bem que até foi, nos víamos todo dia, íamos pra escola juntos, voltávamos juntos, mas não era nada oficial, mas curtimos bastante, saímos mais uma vez no dia do meu aniversário e eu confesso que só não foi melhor porque tinha mais gente então não ficamos tão a vontade.
Tudo estava perfeito até que novembro chegou, eu pensava que seria só mais um mês como qualquer outro, mas foi o mês que mudou a minha vida e a dele principalmente. A mãe dele era separada do pai verdadeiro dele, então ele vivia com o padrasto, e tudo ia bem até o dia em que o mesmo ameaçou bater na mãe e nos irmãos dele, foi ai que houve uma briga entre eles o que fez surgir à possibilidade dele ir embora para a Paraíba, saber disso pra mim foi horrível, mas nada pior do que o dia 07/11/2011.
Obrigada por lerem até aqui, essa história continua !

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Como tudo começou...


"Não importa quantos planos traçamos ou quantos passos seguimos. Nunca sabemos como o dia irá acabar. Preferiríamos saber, é claro, quais bolas curvas serão jogadas para nós. São os acidentes que sempre acabam sendo a parte mais interessante dos nossos dias, da nossa vida. As pessoas que nunca esperávamos que aparecessem. De repente você se vê em um lugar que nunca esperou estar, ou é legal ou leva um tempo para se acostumar. Mesmo assim, você sabe que irá gostar dele, em determinado momento. Então cada noite você dorme pensando no amanhã, examinando seus planos, preparando as listas e esperando que quaisquer acidentes que surjam sejam bons acidentes."

Nasci dia 12/12/1996 e desde pequena fui muito amada, e apesar de ter ficado muito chata nessa fase de adolescência acho que ainda sou minha família sempre me apoiou e me apoia em tudo, sobretudo meus pais, sempre  tive tudo do bom e do melhor sério mesmo, tudo que uma menina quer ter quando criança, uma boneca, uma botinha, uma pulseira e graças á Deus nada me faltou, meus pais se sacrificaram muito para me dar o que eu tenho e tive, e para que eu me tornasse quem eu sou hoje, devo tudo a eles.
Assim como qualquer um, eu queria que meus pais fossem eternos, mas infelizmente não são. Meu pai faleceu quando eu tinha 14 anos, eu demorei muito para superar, pois eu era muito apegada a ele, lembro do dia como se fosse hoje, dia 04/02/2011 eu fiquei sabendo da notícia que mudou a minha vida para sempre, ele tinha diabetes e não cuidava então chegou um ponto que houveram complicações no estado de saúde dele e ele precisou ser internado. Eu não queria aceitar isso, porque eu via as notícias na televisão isso acontecendo com várias pessoas e pensava “Como isso pode estar acontecendo comigo?” e foi justamente isso que eu pensei quando soube que ele não havia resistido, a morte dele foi ocasionada por  falha nos órgãos, ele teve parada cardíaca e não resistiu. Muita gente ainda não sabe qual é o pior dia da sua vida, mas esse com certeza foi o pior dia da minha vida, porque é a hora que você se dá conta de que uma parte muito importante de você vai embora e não vai voltar nunca mais, é a hora que você vê a sua mãe chorando tanto que você não suporta ver, é a hora que você quer ficar sozinha e só quer chorar, é a hora que você faria tudo para ter seu pai de volta, muitos não sabem o que é isso e não entendem, e acredite eu preferia não querer saber pois não existem palavras que expliquem, mas ele se foi e deixou muitos ensinamentos e coisas boas para mim, e desde então estamos seguindo a vida, eu, minha mãe, minha irmã e as minhas lembranças.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Às vezes tão menina...


Outras vezes tão mulher. Madura o suficiente para falar, e imatura a ponto de não querer ouvir. Uma moça de poses delicadas, sorrisos discretos e olhar misterioso. Tenho cara de menina mimada, um quê de esquisitice, uma sensibilidade de flor, um jeito encantado de ser, um toque de intuição e um tom de doçura. Reflito lilás, um brilho de estrela, uma inquietude, uma solidão de artista e um ar sensato de cientista. Sou intensa e tenho mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo. Dentro de mim tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. Tenho aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna. 
 Meu nome é Fernanda. Nasci e cresci numa cidade que eu não vejo graça, meus pais desde pequena me ensinaram os valores da vida, o amor de Deus e eu nunca me desviei desse caminho, pelo contrário, eu sempre conquisto as pessoas pelo meu jeito de ser, de falar, de ouvir, de lhe dar com as pessoas, o que ás vezes é bom, mas muitos não me entendem, e isso gera algumas complicações em minha vida.

Se ninguém te ouve, escreva.

Então gente, eu fiz esse blog com o intuito de contar um pouco sobre mim, para isso comecei a fazer uma história, em que nela alguns dos personagens reais ganharam novos nomes, rs.
Também vou postar frases e textos que eu gosto muito e que com certeza vocês vão se identificar.
Postarei um capítulo por semana, para dar tempo de todos lerem com calma e pra criar um suspense também.
Espero que gostem, e prestem atenção pois se você fez ou faz parte da história da minha vida será citado aqui.
Beijos, eu.